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Inflação: Trabalhadores do setor privado perdem 44 euros no salário em 2023

Inflação | Salário

Inflação | Salário – Os portugueses já estão a sentir o impacto da inflação nas carteiras, com os preços dos bens essenciais, produtos energéticos e serviços a dispararem nesta segunda metade do ano, cenário que pode ainda agravar. Para 2023, espera-se que os trabalhadores do setor privado vejam a inflação refletida no salário.

De acordo com a análise feita pelo ‘Dinheiro Vivo’ ao estudo “Total Compensation 2022” desenvolvido pela Merce, um trabalhador do setor privado com um salário base médio mensal bruto de 980 euros, pode perder 44 euros por mês, em 2023, devido ao aumentos previstos de 2,8% nos salários, abaixo da inflação, que este ano se fixará nos 7,4%.

Já no que respeita aos funcionários públicos vão perder entre 50 e 284 euros por mês, de acordo com as contas do ‘Dinheiro Vivo’.

Incrementos salariais para 2023

Um estudo da consultora Mercer, subsidiária da Marsh & McLennan, divulgado hoje, revela que “a previsão média para os incrementos salariais para 2023 ronda os 2,8%, o que se traduz numa ligeira subida de 0,5% face ao perspetivado em 2021 para 2022 (2,3%)”. Trata-se, ainda assim, de aumentos bem abaixo da inflação de 7,4% para este ano.

Uma remuneração base média mensal bruta – sem descontos, subsídios, prémios ou outras regalias – que, no setor privado, atingiu os 980 euros em junho, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, se se aplicasse um aumento de 7,4%, em linha com a inflação, a um salário de 980 euros. Assim o trabalhador receberia 1052 euros mensais, isto é, mais 72,50 euros. Com uma subida média de 2,8%, o vencimento crescerá apenas 27,40 euros para 1007 euros, ou seja, uma diferença de 44 euros. Esta perda junta-se a uma outra já registada em junho, de 4,7%, segundo o INE, uma vez que a inflação do segundo trimestre foi de 8% e o crescimento homólogo dos ordenados foi de apenas 3,3%.

Contratações

Relativamente a contratações, o inquérito “Total Compensation 2022” da Mercer, que analisou 160 076 postos de trabalho de 527 empresas estabelecidas no mercado português, “apresenta um cenário onde cerca de 43% das empresas assumiram aumentar o número de colaboradores ainda este ano, mas apenas 31% assumem, para já, manter esse crescimento para 2023”. Mais de metade (53%) admite dificuldade em reter profissionais, particularmente nas áreas de Engenharia, Tecnologias de Informação e Vendas e Marketing. “A situação macroeconómica parece não oferecer confiança às organizações para planear e assumir crescimento a médio prazo”, conclui Marta Dias, Rewards Leader da Mercer Portugal.

Fonte: Dinheiro Vivo

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